@sorriseteria - Por: Bruno Garcia Santana

VIDA DE TRAÇA!

Teve fim, a vida de uma traça, 

teve fim, se foi aquela traça, 

ninguém enfim, sentiu falta da traça,

era uma noite, 

estava lá a traça, 

dormindo na praça, 

uma traça comum, 

sem graça, 

dessas que você passa,

e apressa o passo, 

dessas quê ninguém abraça,

e alguém alí,

distraído com sua rotina,

vestido com sua carapaça,

tropeça na traça e grita, 

que desatento,

a traça rola com o vento, 

já estava sem vida,

morreu desnutrida, 

sem amor, 

sem acalento, 

ninguém se importa,

pois é só uma traça,

dessas nunca escassa, 

brota outra logo por aí,

é só uma traça, e daí, 

dessas que têm por toda parte,

que vêm e que partem,

quê invadem,

o espaço de lazer,

para tentar sobreviver,

não haverá devassa,

pois a jurisdição ultrapassa,

as sirenes não fazem arruaça,

pois era apenas uma traça,

teve fim a vida de uma traça! 

 

  • Autor: @sorriseteria - Por: Bruno Garcia Santana (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Abril de 2021 07:26
  • Comentário do autor sobre o poema: Extra, extra! Morte de traça supera mais um recorde!
  • Categoria: Fantástico
  • Visualizações: 47

Comentários2

  • Maria dorta

    Poema bastante metafórico, quase simbólico, um grito de denúncia abafado. Chapéu!

  • Mony

    Era apenas uma traça
    Era apenas um sem teto na praça
    Era apenas um pedinte invisível
    Pedinte traça da praça

    Gostei muito da sua sensibilidade em usar está metáfora. Traça

    • @sorriseteria - Por: Bruno Garcia Santana

      Poesia que escrevi a bastante tempo e estava quase que esquecida em um caderno velho... Uma das favoritas que eu escrevi, tenho um carinho especial por ela. Honrado com sua participação mais uma vez, Mônica!



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