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@sorriseteria - Por: Bruno Garcia Santana

VIDA DE TRAÇA!

Teve fim, a vida de uma traça, 

teve fim, se foi aquela traça, 

ninguém enfim, sentiu falta da traça,

era uma noite, 

estava lá a traça, 

dormindo na praça, 

uma traça comum, 

sem graça, 

dessas que você passa,

e apressa o passo, 

dessas quê ninguém abraça,

e alguém alí,

distraído com sua rotina,

vestido com sua carapaça,

tropeça na traça e grita, 

que desatento,

a traça rola com o vento, 

já estava sem vida,

morreu desnutrida, 

sem amor, 

sem acalento, 

ninguém se importa,

pois é só uma traça,

dessas nunca escassa, 

brota outra logo por aí,

é só uma traça, e daí, 

dessas que têm por toda parte,

que vêm e que partem,

quê invadem,

o espaço de lazer,

para tentar sobreviver,

não haverá devassa,

pois a jurisdição ultrapassa,

as sirenes não fazem arruaça,

pois era apenas uma traça,

teve fim a vida de uma traça!