Naquela noite de sábado,
no silêncio,
o grito da lua em seus ouvidos,
o vento aquecendo seu corpo trêmulo,
você se permitiu sentir, aquele mar engraçado de ondas que iam e vinham sem parar,
falando consigo mesmo, ele refletiu e disse:
- Disseram que você não devia falar sozinho, que não era certo, mas eu te pergunto, você viu alguém falando sozinho?
Ele sorriu, seus olhos brilhavam com tanta emoção,
em resposta:
- Nunca vi ninguém falando sozinho!
Ele se deitou naquele tapete surrado com a grama que comprou, relaxou o corpo e disse: que estranho pensar assim, que jeito diferente de ver a vida.
Mas não somos iguais, eu só quero ser só eu, não é sobre mim.
No meu peito, o amor bate.
- Autor: Isollina Barboza ( Offline)
- Publicado: 1 de abril de 2021 19:51
- Comentário do autor sobre o poema: União entre ser e existir.
- Categoria: Fábula
- Visualizações: 35
Comentários2
Bonito poema!
..."jeito diferente de ver a vida.
Mas não somos iguais, eu só quero ser só eu, não é sobre mim.
No meu peito, o amor bate"...
Seja bem -vinda, poeta!
Gratidão, Shmuel!!
Adorável expressão.
Uma reflexão bela
parabéns poetisa!.
abraço
Gratidão, poeta!
Abraço
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