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Isollina Barboza

Guerreiro solitário

Naquela noite de sábado,
no silêncio,
o grito da lua em seus ouvidos,
o vento aquecendo seu corpo trêmulo,
você se permitiu sentir, aquele mar engraçado de ondas que iam e vinham sem parar,
falando consigo mesmo, ele refletiu e disse:
- Disseram que você não devia falar sozinho, que não era certo, mas eu te pergunto, você viu alguém falando sozinho?
Ele sorriu, seus olhos brilhavam com tanta emoção,
em resposta:
- Nunca vi ninguém falando sozinho!
Ele se deitou naquele tapete surrado com a grama que comprou, relaxou o corpo e disse: que estranho pensar assim, que jeito diferente de ver a vida.
Mas não somos iguais, eu só quero ser só eu, não é sobre mim.
No meu peito, o amor bate.