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Um solo de caminhada
Um colo de algum carinho
Uma brisa, um sopro
A carícia do vento é a pétala invisível caída do céu
Das incomensuráveis nuvens, dos jardins do mistério
É o toque imaterial que desperta o arrepio
Por vezes é frio
Um solo de caminhada
Um colo de algum carinho
Sem solidão num universo sozinho
A linha do horizonte, como uma cicatriz de céu e chão, de céu e mar, já não vejo...
Talvez seja o gosto do meu desejo
A linha do horizonte enrolo em carretel
Solto papagaio de papel
Nas águas de oceano, em terra firme planando
Surfando nas ondas num céu aberto...
Um calor de um sol que se põe ao luar...
Sonho sem fronteiras...
Enquanto isso nuvens livres me levam ao chão....
Um solo de caminhada
Solo, sem prumo
Errando, certo, sem rumo
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Autor:
Hébron (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 16 de Março de 2021 20:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
- Usuário favorito deste poema: Ernane Bernardo.
Offline)
Comentários6
Que doçura, Hébron! Amo as sutilezas poéticas! Amei! Abraço,
Muito obrigado, Ema!
Abraço
Em tudo, nos ares, nos mares... Na vida, no infinito.. Sem fronteiras....
Muito lindo, sensível!
Grande Hébron!
Feliz noite, poeta!
Grande poetisa Edla, muito obrigado.
Abraço
Belíssimo, Hébron... soltemos papagaios com as linhas do horizonte... brinquedos...
Durante a Segunda Guerra, proliferaram os musicais... em amenas épocas, falemos do trágico... brinquedos, Poeta...
Chico Lino, obrigado pelo comentário.
Oportuno estarmos presentes, afinal, estamos em guerra...
Abraço, meu amigo
Poema suave ,mas gritante, pleno de metáforas e manejando antítese como mestre, mexe com a emoção . Aplausos!
Maria Dorta, fico feliz com seu gentil e incentivador comentário.
Muito obrigado, poetisa
Um poema sem fronteira, suavidade num encaixe perfeito, belo, chapéu poeta Hébron, bom dia forte abraço.
Grande Ernane, muito obrigado!
Forte abraço
Parabéns, Hébron. Belo poema, inspirado, sensível e criativo, "A linha do horizonte enrolo em carretel". Sempre reinventando-se. Um grande abraço.
Helio, um devaneio poético, um descuido do pensamento e a oportunista inspiração se aproveita... Que bom que gostou.
Se fosse no Rio, não seria papagaio, seria pipa...
Abraço
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