Levy

222

Tudo sempre pra depois

Tantos olhares falidos

Agora somam-se mais dois

Infinitos amigos...

Aliados do torpor

Tantas bandeiras caídas

Nenhuma pelo amor. 

O que fazer com o tempo que se foi?

O que fazer quando o céu for incolor?

O que você acha que vem depois?

3 6 e uns boi...

Magro pra caralho

Caquético acidentado

Cai duro na esquina

Não olham nem pro lado

Afinal, somos tão focados

Lentes nos olhos e inimigos imaginários

Minha espada é salário, meu escudo um laudo...

E fodase o respaldo.

Buscando significado

No mato descalço

Pé no riacho

Sem mente pra causo

Ponderando sobre o áureo...

Paradigma imaculado.

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de Março de 2021 14:43
  • Comentário do autor sobre o poema: Leia y Leia.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 21


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.