Queria ser mais um
Como os boêmios faceiros
Que não tinham tempo para morrer.
Não contavam o tempo da decadência
Ter uma inclinação
Para o amor
Eu,um ser mortal
Um tempo de amor, de inocência
Queria ser mais um
Como aqueles boêmios distantes
Que não tinham tempo para morrer
Beber, cantar toda poesia
Brindar o amor
Com a imortalidade
Beber o último cálice
Tinham a alegria como preferência
Que os tornavam embriagados de amor
E que mantinha acesa
A chama dessa razão e vivência
E por isso,
A morte não era real
Já que não se havia tempo
Existia alegria, amor sem malevolência
O amor era a essência da canção
Onde as noites eram mais belas
E a vida regada pelo romantismo
Tornava-se tênue.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de março de 2021 14:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 51
Comentários7
Parabéns, Corassis. Bela saudação aos poetas "malditos". Boêmios da madrugada interminável e do amor torturante.. Um abraço.
Ah! A imortalidade da música, da poesia e do amor!
Lindos versos, amigo Corassis!
Puxa que legal o boêmio, Corassis voltou novamente.
Abraços.
Parabéns. É bem reflexivo, adorei. Abraços
"E a vida regada pelo romantismo", ainda acredito que haja romantismo, depende do teor, penso que antes havia muito "machismo"... Gostei de ler! Abraços,
Áh, meu amigo
Poetas, e escritores quase
Sempre são referenciados como boémios, mas é no seu viver plenamente, e por vezes perigosamente que buscam, as mais lindas palavras escritas para a eternidade... Como nosso Camões
Abraço amigo Corassis
Belíssimo poema, aos boêmios da madrugada ser imortal, brindaste com honra e esmero. Aplausos, amigo Corassis, ótima semana pra ti.
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