CORASSIS

Boêmia










Queria ser mais um
Como os boêmios faceiros
Que não tinham tempo para morrer.
Não contavam o tempo da decadência

Ter uma inclinação
Para o amor
Eu,um ser mortal
Um tempo de amor, de inocência

Queria ser mais um
Como aqueles boêmios distantes
Que não tinham tempo para morrer
Beber, cantar toda poesia

Brindar o amor
Com a imortalidade
Beber o último cálice
Tinham a alegria como preferência

Que os tornavam embriagados de amor
E que mantinha acesa
A chama dessa razão e vivência

E por isso,
A morte não era real
Já que não se havia tempo
Existia alegria, amor sem malevolência

O amor era a essência da canção
Onde as noites eram mais belas
E a vida regada pelo romantismo
Tornava-se tênue.

  • Autor: CORASSIS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de Março de 2021 14:51
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 50

Comentários7

  • Helio Valim

    Parabéns, Corassis. Bela saudação aos poetas "malditos". Boêmios da madrugada interminável e do amor torturante.. Um abraço.

  • Edla Marinho

    Ah! A imortalidade da música, da poesia e do amor!
    Lindos versos, amigo Corassis!

  • Shmuel

    Puxa que legal o boêmio, Corassis voltou novamente.
    Abraços.

  • mary costa

    Parabéns. É bem reflexivo, adorei. Abraços

  • Ema Machado

    "E a vida regada pelo romantismo", ainda acredito que haja romantismo, depende do teor, penso que antes havia muito "machismo"... Gostei de ler! Abraços,

  • Helena Rodrigues

    Áh, meu amigo
    Poetas, e escritores quase
    Sempre são referenciados como boémios, mas é no seu viver plenamente, e por vezes perigosamente que buscam, as mais lindas palavras escritas para a eternidade... Como nosso Camões
    Abraço amigo Corassis

  • Ernane Bernardo

    Belíssimo poema, aos boêmios da madrugada ser imortal, brindaste com honra e esmero. Aplausos, amigo Corassis, ótima semana pra ti.



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