Você, que cuidadoso quis o ser
No convívio diário co’ a pessoa,
Querendo porventura por a ter
De confidente, pois lhe era boa
A convivência, então quis proceder
Na tentativa do ânimo que entoa
Por amigáveis laços dela obter
E esperou não lhe fosse o esforço à toa.
Percebeu, de repente, quanto errou
E que não teve um zelo a calcular
Se alguma gratidão tinha a ganhar...
E essa pessoa então o difamou,
Deu-lhe apoio, a quem não merecia:
Pois não o souber entender, quanto valia.
Tangará, 20/11/2019.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de março de 2021 18:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 46
Comentários3
Boa reflexão. Dizem que nós, os brasileiros, somos mesmos pessoas muito dadas. Ou seja, facilmente fazemos amigos e "amigos". E tão rapidamente confidenciamos "à torto e a direito" com os tais. Muitos com boas intenções, porém sem o devido preparo para aconselhar. Mas os "outros amigos", como diz o ditado, também têm os seus amigos. Melhor " pensar aqui com meus botões".
- Boa noite poeta Maximiliano. Saúde e paz
Boa noite, prezado Elfrans.
Agradecido pela sua visita.
Um forte abraço.
Querida Maíza, muito obrigado pelo comentário.
Tenha ótimo fim de semana.
Um beijo.
De alguma coisa valeu o relacionamento de amizade, de amor, de paixão não reconhecido.
Um momento, um filho, um aprendizado....
Mas demoramos a enxergar esse lado.
um grande abraço
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