Você, que cuidadoso quis o ser
No convívio diário co’ a pessoa,
Querendo porventura por a ter
De confidente, pois lhe era boa
A convivência, então quis proceder
Na tentativa do ânimo que entoa
Por amigáveis laços dela obter
E esperou não lhe fosse o esforço à toa.
Percebeu, de repente, quanto errou
E que não teve um zelo a calcular
Se alguma gratidão tinha a ganhar...
E essa pessoa então o difamou,
Deu-lhe apoio, a quem não merecia:
Pois não o souber entender, quanto valia.
Tangará, 20/11/2019.