Longeva enquanto permitirem,
vivo a calmaria e a tranquilidade
que me contempla a dignidade
de uma existência sem desdém.
Bailar com grande destreza
não minimiza o mar de incerteza
e a insegurança de um ataque vil
seja por plástico, “nylon” ou vinil...
Por instinto, consumo tal material,
crendo ser meu alimento natural,
para meu lamento e sofrimento.
Sem proselitismo, parem de sujar,
de poluir, de jogar esse lixo no mar
ou, então, serei apenas esquecimento!
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de março de 2021 00:44
- Comentário do autor sobre o poema: Segundo o site da Universidade Federal Fluminense (UFF), o projeto Aruanã estuda tartarugas-marinhas da Baía de Guanabara. Com o objetivo de monitorar a presença e a qualidade de vida, surgiu em 2009, no Departamento de Biologia Marinha da UFF, em Niterói e procura não só trabalhar diretamente com as tartarugas, mas também conscientizar a população da cidade através da educação ambiental.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários3
Caro Helio, um poema de caráter ecológico com uma tocante súplica. A humanidade precisa demonstrar que de fato é civilizada e se conscientizar da necessidade de preservação da vida.
Projeto de Niterói, das belas praias oceânicas... Piratininga é meu quintal!
Abraço, meu amigo
Olá, Hébron. Obrigado pelo comentário preciso. Acreditava que você era mineiro de BH. Trabalhei em Niterói, até 2019, fui professor e coordenador no Centro Universitário UNILASALLE-RJ em Santa Rosa. Conheço Piratininga. Um abraço, meu amigo.
Sou mineiro de BH, mas um irmão meu tem uma casa em Piratininga
Poema tocante, emocionante e acima de tudo, muito importante.
Eu fico encantada.
Fico encantada também com comentários como este do Hébron e tantos outros aqui.
É um grande presente estar entre vocês para admirar e aprender.
grande abraço
Olá, Cláudia. Obrigado pelo comentário, seu encantamento é, sem dúvida, um grande estimulo para a criatividade. Concordo, existem "comentaristas", como vocês, que vão além do simples gostei, o que colabora para o aprimoramento dos textos. Um grande abraço.
Poema muito concreto sobre o poder excessivo do "ser humano", na mesma linha do meu poema e Vídeopoema "Beijo da Morte".
Gostei muito, parabéns
Obrigado. Concordo com o comentário, o ser humano tem que aprender a compartilhar o planeta com as demais espécies, sem agredi-las. Um abraço.
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