No vaivém de todo dia,
nos encontramos,
eu, você e sua tia.
Eu, sem jeito,
escondi o mau jeito,
enquanto você,
toda singela em flor,
marotamente sorria...
No vaivém de todo dia,
meu coração apaixonado,
apelando para a fantasia,
sonha, com o calor do seu beijo,
enquanto meu peito, minha boca,
todo meu corpo, só desejo,
não se contêm em euforia.
No vaivém de todo dia,
todo minuto perdido,
sem você a meu lado,
dói em meu coração calado,
que relembra a sua voz
no som de cada melodia.
No vaivém de todo dia,
nos encontramos,
eu e você,
sozinhos,
sem sua tia...
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de fevereiro de 2021 00:27
- Comentário do autor sobre o poema: Poema escrito em 1979. Vinte anos, paixão todo dia...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
Comentários6
Poema sem idade (mas eu tinha 4 anos quando foi escrito)!
Um poema de um amor à luz de vela... rs
Abraço
Olá Hébron, sou um "pouco" mais "antigo"... rs. Sem dúvida, sempre havia uma "vela" acompanhando... rs. Obrigado pelo espirituoso comentário. Um grande abraço.
Muito bom, Hélio. Leve, espirituoso, bem desenvolvido, final perfeito...e feliz.
Olá, Cecilia obrigado. Seus comentários são estímulos delicados sempre muito bem-vindos. Um grande abraço.
Sempre poeta.
Parabéns! Que bom que a tia colaborou...rs...
Gostei muito!
grande abraço
Olá, Claudia. Obrigado, de quando em vez um poema pessoal, lembrança jovial, intercalando a critica social. Você e a Cecilia são mestras, colocando nos poemas as experiências vividas. Um grande abraço.
Imagina... gentileza muito generosa sua.
Não sei se você chegou a ler aqui, mas dona Cecília, foi minha professora de matemática. Eu sentia prazer imenso em assistir suas aulas. A filha caçula dela era a melhor amiga de minha irmã. Bons tempos.
Muito obrigada, Helio
grande abraço
Lindo e gracioso poema, Helio Valim.
No nosso tempo era assim mesmo. Na fase do namoro e noivado sempre tinha uma "sentinela" nos acompanhando. A famosa expressão "vela" tão bem resgatada em seu poema.
Obrigado Shmuel. Sempre muito gentil. Eu senti menos, mas sempre havia uma tia ou irmão por perto... rs. Um abraço meu amigo.
Boas lembranças e com um bom desfecho, poeta.
Eras, obrigado por ler e comentar. Gostei muito do seu poema Solidão. Um abraço.
Boa noite amigo poeta
Seu poema trouxe me saudades,
Sou desse tempo
Havia uma tia, pra qual minha avó mandava eu segurar vela,
Mas pobre de mim, nos meus 5 anos
Passava todo o tempo de cabeça nos joelhos e olhos bem fechados com medo das barbas do noivo rsrsrs
Amei o seu poema
Grata por trazer lembranças
Abraço
Olá, Helena. Obrigado pela leitura e pelo comentário. Fiquei feliz em perceber que este poema trouxe tantas recordações. Esse é, também, o papel da poesia. Um grande abraço.
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