Virando em todas as encruzilhadas
Em busca de tudo, mas não quero nada.
Sou contradição ou coerência,
O amanhecer sem passarada,
Do dia, a virada numa noite ensolarada.
Sou de tudo, presença e ausência!
Parando em cada interrogação
Subo e desço num poema, cada linha.
Sem escrever sigo em peregrinação,
Buscando uma estrela cadente
Que vi cair do verso, no precipício…
Não era dela o fim, nem mesmo o início!
Sofro por toda essa incerteza:
Não saber se sou a rosa ou o espinho,
Se estou indo ou se é volta, meu caminho.
Nas torres do meu castelo
Sou solitária princesa
Sem coroa, sem nobreza!
Edla Marinho
05/08/2011
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2021 22:54
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários3
Uma princesa solitária que rende lindos versos. Nasceste com a poesia embutida no coração.
Grande poeta, Edla Marinho.
Amigo Shimul, a solidão não é bruxa malvada. A mim, ela está mais para fada madrinha, pode crer.
Gosto da solidão, ainda que não esteja sozinha.
Grata por visitar meu cantinho poético e me honrar com seu comentário carinhoso.
Meu abraço!
Belos e sentidos versos... Lindos!
Boa noite, Ema, fico feliz com seu comentário!
Meu abraço, sempre!
Solitária só até eu te mandar minhas mensagens pela manhã.
Se eu não fizer graça pra você rir das bobeiras de sua amiga,
E se a pandemia não acabar pra eu animar uns velórios por aí, e te contar...
Kkkk, verdade, amiga. Eu já me acostumei com suas "gracinhas"... Realmente não dá pra ficar triste com você por perto, nas mensagens.
Abraço, querida!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.