Muita sorte, oh, meu Deus, tremenda sorte
Que vivo a carregar sempre comigo,
Não sei se merecida neste aporte
De bênçãos, que eu tenho como abrigo.
Na minha pequenez acho-me forte
Em batalhar melhor: e assim consigo
Obter merecimento com o suporte
De não me terminar em desabrigo.
Pois o azar, também, é complemento
’Rebote-consequência’ desse fado,
Se tudo é pendular no movimento
Do vaivém e num ciclo confinado,
Que me permite temer no pensamento
Minha vez de julgar- me um desgraçado.
Tangará, 23/08/2019.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2021 22:36
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 57
Comentários2
Revezes vêm, meu amigo poeta. A bíblia aconselha a "Não nos mostrarmos fracos no dia da batalha", pois aí haverá grande chance de derrota. Essa canção do Fernando Mendes curto muito. É linda e muito reflexiva. Parabéns por adicioná-la no seu inspirado poema. Abraços
Ainda bem que esse lindo poema desanimado é velho, de 2019! Os maus momentos já devem ter passado. Mas se o publicou agora, ainda está um pouco triste. É a vida, meu amigo querido!
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