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Sinto pena de gente desumana.
Preconceituosa e tão pequena.
Que mastiga ódio em cantilena.
Espalha veneno, dor e se engana.
Encobre sob o manto do seu medo,
sua débil e enrustida frustração.
Com livro que promove escravidão.
Sempre ataca, amedronta, é azedo.
Vida sem cor, só dor e decepção.
Sua alma não vale a pena, coitado.
Pecou antes e depois foi açoitado.
Roga acorrentado por redenção.
Apagou as lamparinas do juízo.
Vive nas trevas, pobre infeliz.
Ele mente que acredita no que diz.
Desperdiça o tempo em pré -juízo.
Combata o ódio e a intolerância.
Só o amor constrói e edifica a paz.
O preconceito o torna um incapaz.
Refém da própria ignorância.
Liberte-se dessa pesada corrente.
A diversidade é algo natural.
Fuja do fundo do poço abissal.
Ame a vida, sonhe e siga em frente.
- Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de fevereiro de 2021 09:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários4
Também sinto pena... às vezes...
Rendeu um belíssimo poema.
Quando quiser, olhe o segundo poema que postei aqui, Diversidade.
grande abraço e ótimo domingo
Podia dizer asco. Mas aí me apequenava.
Como esses infelizes seres.
Obrigado Poetisa
Claudia,
Li seu poema Diversidade e deixei comentário.
Parabéns
Infelizes.
Obrigada por ler.
Fiquei feliz.
grande abraço
Parabéns, menino Ojuara!
Um grito libertário, um clamor esperançoso, um repúdio ao preconceito com a força e a sutileza de uma poesia, que nos convida à reflexão e, de certa forma, nos conclama a não desistir e, acima de tudo, acreditar em dias melhores.
Beijo!
Neide,
Seus comentários me incentivam a continuar escrevendo..
Grato
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