Sinto pena de gente desumana.
Preconceituosa e tão pequena.
Que mastiga ódio em cantilena.
Espalha veneno, dor e se engana.
Encobre sob o manto do seu medo,
sua débil e enrustida frustração.
Com livro que promove escravidão.
Sempre ataca, amedronta, é azedo.
Vida sem cor, só dor e decepção.
Sua alma não vale a pena, coitado.
Pecou antes e depois foi açoitado.
Roga acorrentado por redenção.
Apagou as lamparinas do juízo.
Vive nas trevas, pobre infeliz.
Ele mente que acredita no que diz.
Desperdiça o tempo em pré -juízo.
Combata o ódio e a intolerância.
Só o amor constrói e edifica a paz.
O preconceito o torna um incapaz.
Refém da própria ignorância.
Liberte-se dessa pesada corrente.
A diversidade é algo natural.
Fuja do fundo do poço abissal.
Ame a vida, sonhe e siga em frente.