Jessé Ojuara

PRECONCEITO

Sinto pena de gente desumana.

Preconceituosa e tão pequena.

Que mastiga ódio em cantilena.

Espalha veneno, dor e se engana.

 

Encobre sob o manto do seu medo,

sua débil e enrustida frustração.

Com livro que promove escravidão.

Sempre ataca, amedronta, é azedo.

 

Vida sem cor, só dor e decepção.

Sua alma não vale a pena,  coitado.

Pecou antes e depois foi açoitado.

Roga acorrentado por redenção.

 

Apagou as lamparinas do juízo.

Vive nas trevas, pobre  infeliz.

Ele mente que acredita no que diz.

Desperdiça o tempo em pré -juízo.

 

Combata o ódio e a intolerância.

Só o amor constrói e edifica a paz.

O preconceito o torna um incapaz.

Refém da própria ignorância.

 

Liberte-se dessa pesada corrente.

A diversidade é algo natural. 

Fuja do fundo do poço abissal.

Ame a vida, sonhe e siga em frente.