Yin ou yang

Positivo e negativo:

Nem tudo que brilha é ouro

Nem todo bicho feio é agouro

Remédio bom não é doce

Antes fosse

Temos uma balança

Uma bela escolha, esperança

Ou nos guardarmos numa bolha

(Lucita)

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Vivo entre o imprevisível e o visível,

subo em pódio,

removo ódio,

eu grito amor, e liberdade

e nesta ambiguidade,

fui o infeliz mais feliz

em dissonantes contrariedades

(Shimul)

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Vitórias e derrotas

Se fazem necessárias

As batalhas inóspitas

Refletem várias falhas

Caráter de heróis

Força bruta, atróz

Ou um tanto canalhas

Desumanos, feito tralhas

Aqueles que do yang

Mais se assemelham

E distoam do yin

E em mal se aparelham

Obscurecendo tudo

Agindo no absurdo

Causando dor

Em seu furor

Desarmando o amor

Gerando amargor

Rancor

Despudor

E aumentando no mundo o horror

(Lucita)

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Nesta incompletude,

aceno para a juventude,

me valendo do equilíbrio,

ora dócil, ora rude

chá quente, leite frio,

sorvidos amiúde

desta feita os extremos ordenando,

Passo no mundo desenrolando novelo de lã,

sob lágrimas degustando creme do avelã

esclarecendo dúvidas quânticas,

para as famílias e as crianças escravizadas nas colheitas de nozes na Turquia,

Amo e odeio,

tolero e receio,

sou mais que um grito,

eu sou poesia,

Ontem o passado,_

Agora, inóspito futuro,

Amanhã, quarto claro,ou light,

porão escuro, dark,

entre dilemas e eventos desfila o tempo

em diáfanos tic e tacs.

(Shimul)

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E assim as diferenças

Se definem com precisão.

Embora às vezes o mal é bom,

E o bem se torna  mau.

E coexistem e  existem,

Sem se resistir,

Aprendendo a se interagir...

(Lucita)

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Duas crianças brincando,

inocente dualismo,

Seguindo o involuntário balé do canibalismo,

A meiga Yin se esconde nas cavernas frias,

e assustada abraça a escuridão,

Reconhece que é lua, na submissa paixão,

O lindo e terno Yang no seu  cândido alazão

espalha lâminas de sol e ilumina seu  amor,

com carícias e calor,

Um é o rio descendo,

o outro é fogo emergindo,

Dois anjos entrelaçados e lindos!

(Shimul)