No escaldante calor do sol a pino
Meu carro na Avenida a mim espera...
Ali, ela, também, em desatino
De cigarro em cigarro tem austera
Intenção de ceder ao seu destino
De esperar, uma vez que me é sincera...
Não importando o calor de um sol supino,
Nem as gotas de suor que o rosto gera.
Venho; e de longe a vejo solitária
Na árida Avenida e sinto dó
Por ser-se a si mesma solidária.
Sorridente beijou-me ... Ela quis só
Demonstrar que o calor não lhe é intenso
Pra quem tem dentro d’ alma amor imenso.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de fevereiro de 2021 21:00
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários2
Fabuloso! Obrigado ilustre poeta, exímias palavras!
Prezado Manuel, eu que lhe agradeço a sua bondosa visita.
Um forte abraço.
Muito lindo, gostei do tema, original.
A moça que espers, paciente, transpirando no sol a pino. Poucos amados merecem...Beijo
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.