Sobre o desânimo
Perdido estou em longo devaneio.
Do monitor vem uma luz vibrante –
Não me acorda, permaneço distante.
Nesta luz, estou em trevas, receio.
Neste desespero ainda anseio
Por encontrar tal ânimo bastante
Que desta angústia toda me levante.
Entretanto, até agora, não veio.
Parece-me que haja um tal bloqueio
Que me afaste de vida mais constante
E me mantenha sempre atormentado.
Para me libertar não vejo meio.
A dor já faz morada em meu semblante.
Oh! Céus! D’onde vem tanto desagrado?
Filipe Fedalto
- Autor: Filipe Fedalto ( Offline)
- Publicado: 2 de fevereiro de 2021 11:34
- Comentário do autor sobre o poema: Narro um momento de desânimo que experimentei à frente do computador, durante o expediente no escritório
- Categoria: Triste
- Visualizações: 64
Comentários2
Todo ser humano já sentiu angústia. Desejo que todas as pessoas atormentadas encontrem a luz e achem a felicidade presente nos detalhes.
Verdade... essa era uma época meio angustiante para mim, que parecia não terminar. Mas já passou há tempos 🙂
Lindo poema... tem dias tristes sem fim... e tempos difíceis que parecem eternos... e quando se vê, já se foi.... que bom que é assim.
abraço
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