Maximiliano Skol

TRAÍDO ( CORNEADO)

Uma vez me traiste, abertamente,

Perante a minha própria vil presença...

Depois negaste tudo, friamente,

Alegando que fosse a minha crença

 

Inverdade ilusória em minha mente...

Amargado me fiz, sem desavença,

Mas curti minha dor, tão veemente, 

Como se a obter da morte uma sentença.

 

Tu consegues no olhar sensual que tens

Comungar com alguém excitação 

Com o que em ricochete tu obtens

 

Um espontâneo orgasmo inopinado,

E foi assim com esta interação

De gozo consensual: fui corneado.

Tangará, 29/09/2019.

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Fevereiro de 2021 16:08
  • Comentário do autor sobre o poema: Soneto inspirado.na personagem IVANA do conto, que se encontra no meu livro IMPOTÊNCIA ORGÁSTICA O PODER DA MENTE , Vide no Google o livro sob o pseudônimo de Maximiliano Skol ou em EVA REINVENTADA à disposição na LIVRARIA MARTINS FONTES PAULISTA.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 41
  • Usuário favorito deste poema: Filipe Fedalto.

Comentários5

  • Maria dorta

    Mandou bem poeta! Chapéu!

    • Maximiliano Skol

      Minha querida Maria dorta,
      Muito agradecido pela sua condescendência...
      Uma boa noite.

    • Filipe Fedalto

      Bravo! Bravo!
      Vejo que tenho aqui um colega que também ama a métrica, em sonetos decassílabos 🙂

      Bravo, Três vezes bravo! Estamos em extinção, mas seguimos firmes!

      Excelente soneto, bem imersivo, e que convida à imaginação e à experiência de todas as sensações propostas.

    • Maximiliano Skol

      Meu prezado Felipe,
      Vejo que tem o meu soneto como favorito: quatro vezes favorito no seu perfil. Somos então almas irmãs no sentimento e na estética.
      Fiquei imensamente emocionado com as suas observações.
      Vou acompanhá-lo com frequência.
      Um forte abraço.

    • Claudia Casagrande

      Eu tenho uma certeza:
      seus poemas serão eternizados.
      Fico feliz por ter a oportunidade de conhecê-los.
      Obrigada.

    • Maximiliano Skol

      Que Deus te ouça, querida Casagrande.
      Um beijo..



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