Vê, abelha, entre o plácido e o lufar,
O enxame de sabores da manhã
Tua é a arte de um doce pairar
A fim de cumprir teu melífluo afã.
Ao surgir oceano no céu
Virá em gotas o anúncio de vida,
Vicejando com um líquido véu
O venturo da colheita esculpida.
Que sejas teu zunido, alteza, o rumo
Dos passos do mundo além da vaidade
Que aspiremos em tua companhia
O segredo confiado ao sumo
De ser origem em simplicidade
Tu, que és a balança da harmonia.
- Autor: Henking ( Offline)
- Publicado: 30 de janeiro de 2021 08:54
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
Comentários2
Bonito. E a abelha também é mesmo sável por semear vida na Natureza. Chapéu!)
Muito obrigado! Um grande abraço!
Quimera, todos tivessem esse teu olhar e concepção. O poeta com sua arte denuncia e anuncia... Aplausos!
Que desejemos um toque maior do que aquele a encontrar nossa superfície. Que desejemos um toque de percorrer a alma.
Muito obrigado!
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