Aviso de ausência de Maria Vanda Medeiros de Araujo
NO
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Quantas lembranças sobrevivem
A linha dos nós, dos embaraços,
Na fadiga do não ter o que fazer
Na esperança do tempo a passar.
Se sabes onde fica o caminho
Mas não sabes aonde vai chegar
Que importam as torrentes, tempestades
Correntezas que levam a nenhum lugar?
Já não tem mais futuro sem presente
Ao passado não podes mais voltar
Se recorres apenas às correntes
Amarradas nos mesmos pensamentos
Que não fogem e ficam a tormentar.
- Autor: Maria Vanda Medeiros de Araujo ( Offline)
- Publicado: 27 de janeiro de 2021 22:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários2
Realmente,um tormento invulgar, e'como remar , remar e não chegar a nenhum lugar. Confusão secular!
?
Vanda, que lindo e verdadeiro o seu poema! É incrível a persistência das lembranças enraizadas...Abraço
Obrigada por ter gostado?
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