Maria Vanda Medeiros de Araujo

Estático


Aviso de ausência de Maria Vanda Medeiros de Araujo
NO

Quantas lembranças sobrevivem

A linha dos nós, dos embaraços,

Na fadiga do não ter o que fazer

Na esperança do tempo a passar.

Se sabes onde fica o caminho 

Mas não sabes aonde vai chegar

Que importam as torrentes, tempestades

Correntezas que levam a nenhum lugar?

Já não tem mais futuro sem presente

Ao passado não podes mais voltar

Se recorres apenas às correntes 

Amarradas nos mesmos pensamentos

Que não fogem e ficam a tormentar.

 

 

Comentários2

  • Maria dorta

    Realmente,um tormento invulgar, e'como remar , remar e não chegar a nenhum lugar. Confusão secular!

  • Cecilia

    Vanda, que lindo e verdadeiro o seu poema! É incrível a persistência das lembranças enraizadas...Abraço



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