Quantas lembranças sobrevivem
A linha dos nós, dos embaraços,
Na fadiga do não ter o que fazer
Na esperança do tempo a passar.
Se sabes onde fica o caminho
Mas não sabes aonde vai chegar
Que importam as torrentes, tempestades
Correntezas que levam a nenhum lugar?
Já não tem mais futuro sem presente
Ao passado não podes mais voltar
Se recorres apenas às correntes
Amarradas nos mesmos pensamentos
Que não fogem e ficam a tormentar.