De todos os belos poemas, vens
Tu, a escrever-se sob meus ébrios olhares
Com um vermelho abrasado de mares
E desejos a induzir-nos reféns.
Vens, tu, manancial de Turmalinas
Desfraldar versos à nossa união
Enquanto em tuas métricas divinas
do matiz dos corpos faz-se canção.
Então, a natureza da poesia
Verte-se, ambígua, dos teus lábios nus
D'onde sorvo todo o eterno do dia
E vivo ao amor de que me compus.
No entanto, decompor-me-ei de saudade,
Pois o infindo ante ti é brevidade.
- Autor: Henking ( Offline)
- Publicado: 20 de janeiro de 2021 20:47
- Comentário do autor sobre o poema: À minha amada.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 70
Comentários1
Bela homenagem, em um perfeito
soneto! Parabéns poeta .
Abraço.
Muito obrigado!
Grande abraço!
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