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Henking

SONETO DA TURMALINA

De todos os belos poemas, vens

Tu, a escrever-se sob meus ébrios olhares

Com um vermelho abrasado de mares

E desejos a induzir-nos reféns.

 

Vens, tu, manancial de Turmalinas

Desfraldar versos à nossa união

Enquanto em tuas métricas divinas

do matiz dos corpos faz-se canção.

 

Então, a natureza da poesia

Verte-se, ambígua, dos teus lábios nus

D\'onde sorvo todo o eterno do dia

 

E vivo ao amor de que me compus.

No entanto, decompor-me-ei de saudade,

Pois o infindo ante ti é brevidade.