Pela noite vagando vai pensamento.
Tua imagem presente,tu ausente...
Minha sina. Teu amor,meu tormento.
Tua decisão,desde então,dor somente.
Saudade grita teu nome,surdo estás.
Em mim,o mal se afina,o bem se dana.
Partiste. Sem ti vida se apagará.
Na mente você surge: coisa profana!
Nem que o amor crie novo engenho
De minhas entranhas te arrancarei.
Sairei desta prisão com empenho.
E de amor tirano serva não serei.
Já dura demais minha expiação.
A alma sofre um não sei quê, desgosto
Algo que vem nem sei como,consumação!
Sem esperança haver,não faço posto!
Maria Dorta 14-01- 2021
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de janeiro de 2021 01:31
- Comentário do autor sobre o poema: Ensaios...nada mais!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 30
Comentários5
O amor, às vezes nos prega peças, deixa-nos a mercê da saudade. Só na poesia há alento. Parabéns, querida!
Salvo ao poeta pela maestria na composição, "sem esperança", mas nas mãos tens a esperança na criação. Ótimo dia para ti cheio de inspiração.
Grata pela tua leitura e observação.
Profundo e viceral seu poema.
Gostei muito.
Parabéns!
Agradeço sua simpática apreciação!
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