Pela noite vagando vai pensamento.
Tua imagem presente,tu ausente...
Minha sina. Teu amor,meu tormento.
Tua decisão,desde então,dor somente.
Saudade grita teu nome,surdo estás.
Em mim,o mal se afina,o bem se dana.
Partiste. Sem ti vida se apagará.
Na mente você surge: coisa profana!
Nem que o amor crie novo engenho
De minhas entranhas te arrancarei.
Sairei desta prisão com empenho.
E de amor tirano serva não serei.
Já dura demais minha expiação.
A alma sofre um não sei quê, desgosto
Algo que vem nem sei como,consumação!
Sem esperança haver,não faço posto!
Maria Dorta 14-01- 2021