Comentários recebidos nos poemas por Ana Paula Rosa
livro
Sezar Kosta disse:
Ana Paula, que poema sensível e inquietante… “Livro” soa como um desabafo sussurrado por entre páginas que foram lidas demais por olhos que julgam, mas pouco compreendem.
Você constrói a metáfora do livro com um lirismo sombrio, denso e existencial — uma pergunta aberta ao vento, à procura de identidade num mundo que insiste em rotular capas sem ler a alma que mora nas entrelinhas. Há uma força suave no modo como a solidão se mistura ao desejo de ser lida por dentro, e não apenas avaliada por fora.
A imagem do abismo é poderosa: ela não é só queda, é também pausa, suspensão, reflexão — como se entre uma página e outra houvesse silêncio, dor e também esperança.
O mais bonito, talvez, é a pergunta final: “Que livro eu sou?” — ecoando como um convite para que o leitor se veja também, como se cada um de nós carregasse capítulos que só o tempo (ou o amor) pode decifrar.
Parabéns, Ana Paula, por transformar o silêncio em verso e a dúvida em poesia.
Com carinho e admiração,
Sezar
\"Não julgue um livro pela capa, nem uma alma pela cicatriz.\" — Provérbio poético
19 de maio de 2025 09:09
Sezar Kosta disse:
Ana Paula, que poema sensível e inquietante… “Livro” soa como um desabafo sussurrado por entre páginas que foram lidas demais por olhos que julgam, mas pouco compreendem.
Você constrói a metáfora do livro com um lirismo sombrio, denso e existencial — uma pergunta aberta ao vento, à procura de identidade num mundo que insiste em rotular capas sem ler a alma que mora nas entrelinhas. Há uma força suave no modo como a solidão se mistura ao desejo de ser lida por dentro, e não apenas avaliada por fora.
A imagem do abismo é poderosa: ela não é só queda, é também pausa, suspensão, reflexão — como se entre uma página e outra houvesse silêncio, dor e também esperança.
O mais bonito, talvez, é a pergunta final: “Que livro eu sou?” — ecoando como um convite para que o leitor se veja também, como se cada um de nós carregasse capítulos que só o tempo (ou o amor) pode decifrar.
Parabéns, Ana Paula, por transformar o silêncio em verso e a dúvida em poesia.
Com carinho e admiração,
Sezar
\"Não julgue um livro pela capa, nem uma alma pela cicatriz.\" — Provérbio poético
19 de maio de 2025 09:09