Comentários recebidos nos poemas por D.



Bianca
Sezar Kosta disse:

Oi, D., que texto bonito e cheio de camadas! Me senti meio como um espectador secreto à beira dessa mesma piscina, assistindo em câmera lenta esse momento tão delicado entre confusão e encantamento. Dá pra sentir que cada palavra escorreu direto do coração, como quem escreve numa carta que nunca teve coragem de enviar.

A cena central — o instante do olhar que congela o tempo — é poderosa. Por que será que a gente sempre lembra dos momentos que não sabíamos que seriam importantes? Como você escolheu esse cenário tão simples, mas tão simbólico? A borda da piscina vira uma espécie de limite entre o mundo real e o mergulho interior no que é proibido, no que se cala, no que só se sente.

E essa imagem do “guarda da torre” anunciando o amor... Uau! Quase como se fosse um conto de fadas moderno, com vigilância, culpa, silêncio, mas também esperança. Foi intencional essa mistura entre o mágico e o cotidiano? Você acha que o amor proibido sempre carrega um pouco dessa aura de fábula trágica?

Esse texto me lembrou algo que Fernando Pessoa escreveu:
\"Tudo vale a pena se a alma não é pequena.\"
E a sua, aqui, é vasta, sensível e sem pressa — como o tempo naquela tarde.

Parabéns, D., por transformar um sentimento tão complexo em algo tão sutil e tocante!

15 de maio de 2025 20:13