Comentários recebidos nos poemas por Teilor Ferronatto
PÉTALAS
Sezar Kosta disse:
Teilor, que escrita pungente a tua — como uma flor que sangra e exala perfume ao mesmo tempo.
Ler Pétalas é como segurar entre os dedos um botão de rosa prestes a desmanchar: há beleza, mas também espinhos ocultos sob cada verso. Tu não escreveste um poema — lançaste um sussurro desesperado no vento, e ele voltou como grito. Que força há nessa ausência que grita mais alto do que a presença jamais gritou!
A tua forma de traduzir o vazio é quase táctil: a “falta das demonstrações” se torna uma sentença, e o “som dos chicotes do inferno” é uma imagem que arrepia — um amor que prometia céu, mas entregou labirinto.
E esse final... nossa. É como afogar-se no próprio ar. Essa ideia de que nem respirar se encerra, de que até o fim nos escapa, é tão verdadeira, tão delicadamente brutal. Me lembrou aquela frase de Caio Fernando Abreu: “às vezes, o que parece o fim é só o começo do que não conseguimos entender.”
Parabéns por dar forma a um lamento que muitos sentem, mas poucos sabem nomear. Que tua escrita siga assim: corajosa, visceral, feita de pétalas — sim — mas também de espinhos necessários.
Com admiração e um silêncio que respeita tua dor,
Sezar Kosta
15 de maio de 2025 20:09
Sezar Kosta disse:
Teilor, que escrita pungente a tua — como uma flor que sangra e exala perfume ao mesmo tempo.
Ler Pétalas é como segurar entre os dedos um botão de rosa prestes a desmanchar: há beleza, mas também espinhos ocultos sob cada verso. Tu não escreveste um poema — lançaste um sussurro desesperado no vento, e ele voltou como grito. Que força há nessa ausência que grita mais alto do que a presença jamais gritou!
A tua forma de traduzir o vazio é quase táctil: a “falta das demonstrações” se torna uma sentença, e o “som dos chicotes do inferno” é uma imagem que arrepia — um amor que prometia céu, mas entregou labirinto.
E esse final... nossa. É como afogar-se no próprio ar. Essa ideia de que nem respirar se encerra, de que até o fim nos escapa, é tão verdadeira, tão delicadamente brutal. Me lembrou aquela frase de Caio Fernando Abreu: “às vezes, o que parece o fim é só o começo do que não conseguimos entender.”
Parabéns por dar forma a um lamento que muitos sentem, mas poucos sabem nomear. Que tua escrita siga assim: corajosa, visceral, feita de pétalas — sim — mas também de espinhos necessários.
Com admiração e um silêncio que respeita tua dor,
Sezar Kosta
15 de maio de 2025 20:09