Escuto
Acaricia-me o silêncio, fico mudo
Sinto o deslize do impossível
Fechando os olhos, vejo
Um céu que se desfaz em meu peito
No coração constelações ainda sem nome
Um silêncio tão profundo que dói
Não compreendo ainda tanta paz
No que há além de tudo o que se constrói
Abrindo os olhos, um beijo
A vida guardada em segredo
Mistérios de um arranjo infinito
Sinto o deslize do impossível
Acaricia-me o silêncio, fico mudo
Escuto
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de dezembro de 2020 19:58
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Edla Marinho
Comentários4
Talvez tanta paz venha dos ares de BH rsrs
Belo poema !
bom ler te amigo.
Caro Corassis, obrigado pelo comentário, pela leitura.
A paz sempre está presente, ainda que haja turbulências...
Abraço, meu amigo
É muita qualidade poética e sensibilidade à flor da Lelê. Estou silente contigo! Quem sabe,aprendo?
Obrigado, poetisa! Vamos aprendendo juntos.
Abraço
Parabéns Hébron. Belo poema, singelo e elegante. Perfeita simetria entre versos e estrofes, iniciais e finais. Um grande abraço.
Obrigado, Helio!
Fico grato pelo incentivador comentário.
Abraço, meu amigo
Ah! O silêncio...
Às vezes também me Calo para o escutar.
Belo por demais, teu poema, amigo Hébron, meus parabéns e obrigada por nos dar esse presente.
Boa noite, meu abraço.
Edla, é muito gratificante ter aqui sua presença e ser agraciado com seu comentário tão gentil.
Abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.