Daqui fico espiando
É pouco o espaço que me separa dali,
O outro lado da rua.
Fico por horas observando o que se passa...
A claridade vem da mesma lua
A enxurrada,fruto de uma mesma nuvem
Tudo que tem aqui também tem lá.
Os passantes que por lá se vão
Já estiveram do lado de cá,
Não sei que atração os fez atravessarem.
Será que a flecha de um cupido tocou o coração
À primeira vista, o amor e paixão se instalaram
Na alma de alguém do lado de lá?
Queria passar pro lado de lá
Mas tenho medo de que o cupido esteja mirando
De lá pra acertar o coração de alguém do lado de cá
E minha espera acabe sem que ele acabe me flechando
Edla Marinho
11/ 08 /2012
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Autor:
Edla Marinho (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 20 de dezembro de 2020 23:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Offline)
Comentários5
EDLA, lindo, instigante. Será que sempre cuidamos de permanecer no alvo de Cupido? Adorei! Abraço.
Lindo. Muito gostoso de ler. Linda semana
Obrigada, Valdeci, que bom que gostou.
Boa semana, meu abraço.
Maravilhoso Edla, parabéns!
Um elogio de amigos poetas que sabem fazer poesia de verdade como o amigo José Fernando, é sempre incentivador.
Obrigada, de coração, poeta!
Boa semana, meu abraço.
Poema muito bonito, Edla!
Medo de sair da fila e perder o lugar...
Justo receio!
Abraço
Pois não é, poeta?
Já te aconteceu em supermercado, estar na fila de um caixa que não anda, passar pra outra que está indo rápido e essa, então, parar e a outra andar muito depressa?
Pois é essa indecisão, rsrs medo de perder o lugar... Rsrs
Obrigada!!
Lindo poema, se o cupido está mirando, é alvo certo, parabéns Edla, gostei muito
Sim, poeta Ernane, nada melhor do que ser flechado , não é?
Grata pelo comentário, meu abraço
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