Novo Natal, novo final de ano
Nova esperança, nova tristeza
Vejo na vida, só desenganos
Não vejo, em mais nada beleza
Perdi por completo, o alento
Fico vendo, o mundo perecer
Vejo pessoas em sofrimento
Vejo a paz, no mundo morrer
Sinto, que o fim deste mundo
Se aproxima, em doida correria
Vejo como ele, é podre, imundo
E que fazem, do crime, idolatria
Como ter Natal, sem ter festa
Novo Ano, sem ter esperança
Vendo como gente, se detesta
Vendo medo, nos olhos de criança
Vendo velho, se tornando estorvo
Vendo asilos, perecendo sem recurso
Fome grassando, em todo povo
Vendo que até, os rios mudam o curso
Sabendo, que para pobre, doente
Já nem remédio, gratis, ele tem
Não se tem nem o emprego, gente
E quem trabalha, vai a pé, sem trem
Pois tudo, esta cada vez mais caro
Enquanto politicos gastam milhões
Todo ano, troca ele seu belo carro
E o pobre, conta minguados " tostões "
Pois ai esta, uma parte da tristeza
Que ataca o coração deste poeta
Que nada pode fazer, tenho certeza
Podem até dizer, que sou " careta "
Mais para mim, acabou o Natal
Não posso me alegrar, vendo dor
Pois o poeta, tem este grande mal
Que é sentir pelos humildes, muito amor....
- Autor: Príncipe dos poemas e do amor (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de dezembro de 2020 10:23
- Categoria: Amor
- Visualizações: 15
Comentários2
Sem solidariedade não existe Natal, não existe nada. Sem reunião de familia, sem Culto nas igrejas , sem viagens....
Sobrevive nossa poesia. Antídoto para as intempéries da vida.
Ary Bueno, saudades de você, rapaz.
Boa reflexão trouxeste.
Abraços. Boa noite
Aqui reitero e reverbero as palavras do poeta Elfran e seu poema!
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