Roberio Motta

Baqueano pela estrada do tempo

Baqueano pela estrada do tempo

 

No tempo da Rural Willys

A vagar estancieira

Indo rumo a felicidade

Carregava a família inteira

 

E o motor Ford OHC

De quatro cilindros

E noventa Hp

Tinha a cor da felicidade

E o sorriso de menino

 

Carrego no rosto a saudade

O simples

A simplicidade

O valor do amigo

Rever o bom e a picape

 

Ter por perto o tempo

O valor do antigo

Ser eterno feito vento

Ser momento

Ser tão simples

 

Se o quando partes

O teu distante que fica

É o teu contagiante que grita

Eterno feito verbo aboiar

Lento feito o sereno deambular

Doce feito cantigas de ninar

Tenro feito mãe a balançar!

 

 

Roberio Motta,

Dezesseis do doze de um tal de Vinte Vinte

Juazeiro do Norte, Estado de Graça do Cariri.

 

  • Autor: Soldadinho do ARA-ARI-PE (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de Dezembro de 2020 08:08
  • Comentário do autor sobre o poema: Rural da Saudade Um ícone de décadas A Rural Willys foi o utilitário importante inicialmente produzido pela Willys Overland nas décadas de 1950, 1960 e 1970. Na década de 1970 (ano que nasci) passou a ser produzida pela Ford do Brasil que comprou a fábrica da Willys em 1967. Levava a família toda e é considerada "avó" dos utilitários existentes. Fonte Comentário: Wikipédia Foto: Registro feito pelo colega Dr. Francisco Humberto de Menezes Bezerra Colecionador de carros antigos e integrante do Clube dos Autos e Clássicos Dr. Floro Bartolomeu Juazeiro do Norte, Cariri - CE.
  • Categoria: Família
  • Visualizações: 24

Comentários1

  • Maria dorta

    Que bom ter tantas boas lembranças para um poema enfeitar. Aplausos!



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