O amarelinho canário
que cantava na mangueira,
cantava a semana inteira...
Voando de galho em galho
alegrava minha vida,
que corria enternecida,
(ou)
alegrava a minha alma,
tranquila, serena e calma.
Eu não queria perdê-lo,
mesmo, às vezes, sem nem vê-lo.
porque
o meu mais novo amiguinhoi
tornara-se meu vizinho
e era, também, sozinho.
Mas num dia ele morreu!
E se há alguém que chorou
o destino que o levou,
fui eu!
Jair Zabotini
- Autor: Jair Zabotini ( Offline)
- Publicado: 19 de abril de 2020 15:02
- Comentário do autor sobre o poema: Tenho mangueira e canários soltos, que aparecem para beber e tomar banho na baciinha e comer quirera. Mas nenhum em especial, mesmo porque não dá para saber quem não voltou e quem é novo no pedaço.
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 6
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.