O amarelinho canário
que cantava na mangueira,
cantava a semana inteira...
Voando de galho em galho
alegrava minha vida,
que corria enternecida,
(ou)
alegrava a minha alma,
tranquila, serena e calma.
Eu não queria perdê-lo,
mesmo, às vezes, sem nem vê-lo.
porque
o meu mais novo amiguinhoi
tornara-se meu vizinho
e era, também, sozinho.
Mas num dia ele morreu!
E se há alguém que chorou
o destino que o levou,
fui eu!
Jair Zabotini