JUCKLIN CELESTINO FILHO

A VOLTA DO CIPO DE AROEIRA

 

Não dou
Recado do que não sou!
A minha riqueza
É  não ter riqueza.
Ser pobre,
Não é  vileza!
É  nobre
Se contentar
Com o pouco que tenha!
Melhor  é  que não venha
Com o mantra  escroto
De alardear
O combate a corrupto,
E ter  sido pego em corrupção!
Cinismo , falsidade
E descaração computo,
A quem de fato,
Dá bola ao  trato
De  vestir-se  de probo ,  e na verdade,
Não passa de um puto corrupto,
Vestido com o manto da moralidade,
E comendo pelas beiradas o queijo,
Com traquejo
De rato
De esgoto!...
Cuidado, para não cair na ratoeira!
Quando abre -se o boqueirão,
Não importa o palo,
Nem tico, nem falo,
É  "a volta do cipó de  aroeira
Em quem mandou
No lombo dos outros açoitar "!

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Dezembro de 2020 08:02
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 58

Comentários1

  • Claudia Casagrande

    Parabéns! recado dado.
    Gostei muito.
    grande abraço



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