Te vi e gostei!
Eras um astro novo
brilhando no meu céu.
Que traria tua luz,fogaréu
aos dias meus,sequer cogitei!
E,nao mais que de repente,
como chuva fresca caistes do ceu,
semente nova,na terra seca caistes
fertilizando a charneca dos dias meus.
Ousei e quis ser tua
E te lfazer meu troféu.
E nós amávamos e emvriagav'amos
de um modo tao surreal!
Amlei minha coragem
de quebrar,da idade preconceitos.
Teríamos esse direito?
Ousei me livrar dos medos
das amarras e dos próprios
demônios e conceitos meus.
Entreguei- me e fui tua
sem veu nem solideu.
30 anos nos separavam
mas,corpos sedentos se saciavam,
na horizontal tudo se igualava!
Seria só um caso? Mero acaso?
Ou duas almas sedentas,se reencontrando
se reconhecendo no mesmo compasso vivendo?
Não importa! Fizeste- me galgar ao céu!
Vivo bem meu agora.
Podemos construir uma história.
Tentar o velho e o novo juntar
numa sinfonia bem singular.
Sem medo da língua do povo,histeria popular.
Não deixar o lume apagar. Uma glória!
E cuidar que seja eterno,enquanto durar.
Ou até ver se seu poder sobre mim vai se eternizar
Ou quem sabe,logo esvanecera'!
Maria Dorta 12-12-2020
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de dezembro de 2020 16:18
- Comentário do autor sobre o poema: Memórias a registrar.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários6
A nobre é singular e verdadeira !
o amor é eterno , o grande amor ,será ao certo sempre possível !
Parabéns! poema com pintura alegre.
Abraços.
Grata pela leitura e comentário amigável.
Te vi e gostei...
Texto de intimidades e de coragem de se viver, Maria dorta. Não há limites para se viver!
Abraço
Verdade,Hebron. Nem limites para a criatividade,nem pra gostar e querer nossas fontes de prazer.Grata!
Não há, poeta Maria Dorta,limite para amar e se entregar. Amei.
Meu abraço
Lindo texto minha querida! Parabéns!
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