JUCKLIN CELESTINO FILHO

COITADO DE QUEM TEM POLÍTICO DE ESTIMAÇÃO

Quem tem político 

De estimação,

Vê aí a desgraceira:

É bordoada 

Por bordoada 

Entrando,

A ripa de rijo

No lombo dando...!

E aguente,

Minha gente,

Centrinho,

Centrão,

Filho de reizinho,

Vira reizão,

E família 

Que domina centrinho,

Centrão,

Está na mão 

Do Centrão!...

E ainda da besteira 

Do eleitor,

Faz troça:

Emprega sem pudor 

A mulher,

Os parentes,

Os amigos,

Os amigos 

Dos  amigos,

Os aderentes 

E os filhos ,

E o que mais lhe convier!...

Não é  novidade 

Que na seara política,

Uma imoralidade 

Tamanha implica,

Uma verdade

Que logo se entende 

A plenitude 

Do escabroso negócio:

A coisa se estende 

De pai

Para filho,

De irmão 

Para irmão,

De marido 

Para mulher.

Sabe como é?

Nesta canja

Também mete a colher,

Netos de políticos importantes 

Que vivem da política 

Enchendo a pança. 

É  cacique de sua pajelança ,

A politicamente reinar

Geração 

Após geração!

Uma senda triste

Aqui insiste

E persiste

Em campear:

Familia que marcha unida 

Na política, unida 

Abocanha 

Maiores pedaços do bolo!...

E há tolo

Que não enxerga

0 que está ocorrendo 

Na sua venta!...

Tanta bordoada aguenta!

E aproveita o político ladino

A tolice do bobo

E mil peripécias inventa 

Para ludibriar

Não apenas o tolo,

Vai  de relapada

No bolo,

O pobre povo,

Que tolo,

Recebe a cacetada:

Balança

E verga

Para receber 

No lombo a paulada 

De novo!

O político artreiro,

Utilizando o trilho 

Da safadeza,

Pensa que  o brasileiro

É burro por natureza,

"Jeca"da roça,

Que gosta de apanhar 

De politico. 

Quanto mais apanha. 

Não arreganha!

Tem político de estimação!

 

 

 

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de Dezembro de 2020 10:11
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 19

Comentários1

  • Maria dorta

    Pura verdade,poeta e e6 triste constatar que ruim está e vai piorar pois uma Nação de semi analfabetos mesmo vivendo sem teto,sem comida,sem médicos,nunca vai conseguir escolher o menos ruim a quem ofertar o voto. Pobre Nação de pobres!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.