Papéis emarelecidos, em montes dispersos,
Sobre um e outro deslizam incertos,
Recendendo momentos vividos.
Viajantes no tempo, tangendo o ido.
Quem são os que aí contidos?.
Como um déjà vù vejo,
Eu os conheço?.
Fugazes registros os creio.
Na imagem, fixa, não me vejo.
Há alí histórias, visões de anseios, futuros,
( como uma teia ela tece um adorno,
Como certa vez teceu meus sonhos).
E como a chuva que agora ponteia o chão,
E em torrente se agrupa,
Para o o consolo do mar,
Os devolvo todos, em ordem dispersa,
Ao abrigo que os conteve, por séculos.
E me recolho ao meu mesmo mar interno.
- Autor: Avelino ( Offline)
- Publicado: 10 de dezembro de 2020 18:06
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 24
Comentários1
Várias vezes, percorri esse mesmo caminho... Parabéns, belos versos!
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