Suburbano de alma,
suburbano raiz
não escondo o que me amalgama,
nem ouço quem apenas se diz.
Lá não estou mais.
Hoje, não moro no subúrbio,
mas esquecer não sou capaz.
Das lembranças sobraram murmúrios
que relembro em paz.
Jogava bola de gude no triangulo,
soltava pipa no terreiro,
de rolimã toda ladeira descia,
e as férias eram só alegrias.
A memória não esquece
daqueles momentos de moleque,
vivendo a perdida inocência,
sem qualquer consciência,
na lembrança do subúrbio da infância.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de dezembro de 2020 17:01
- Comentário do autor sobre o poema: Detalhe da obra “Meninos Soltando Papagaios”, de Cândido Portinari. 1947.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários1
Bela inspiração, o tempo vai passando e essas histórias vão se perpetuando. Parabéns, poeta Hélio Valim, bom dia um forte abraço.
Obrigado Ernane. O subúrbio do Rio na minha infância era assim. Muita amizade que deixa saudades. Um abraço.
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