Se eu, ao faminto, passar
E sua fome ignorar,
Mudem, por favor, meu nome!
A loucura me consome.
Por falta de lucidez,
No mundo, perdi a vez
Não me resta, aqui, mais nada,
Talvez por estar tão cansada,
Minha mente já esqueceu
Da essência do que sou eu
E o que em vida foi meu lema:
Servir sempre ao desvalido,
É do amor todo o sentido
-Não criarei mais poema-
Edla Marinho
16/10/2020
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de dezembro de 2020 20:46
- Comentário do autor sobre o poema: Se algum dia eu não me sensibilizar com a miséria... a fome, principalmente dos pequeninos, eu não poderia fazer um verso mais. Não pode haver poesia numa alma insensível à dor alheia...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 294
Comentários7
Lindo e tocante soneto.
Revela toda a sensibilidade da poetisa.
Abraço, Edla
Bom dia, Hébron, feliz por sua leitura e comentário.
Meu abraço.
Linda composição poética,com todos os ingredientes : rimas perfeitas e eivada de emoção,levando- nos à comoção. Aplausos,poeta!
Obrigada, poeta, por me honrar com seu comentário.
Meu abraço.
Perfeito, coerente, belo!
Parabéns, poetisa.
Muito obrigada, poeta, feliz por ter dedicado um tempo a ler e comentar meus versos.
Meu abraço.
Tocante, um poema para se refletir e rever as nossas condutas humanitárias.
Grande poeta, Edla Marinho.
Amigo Shimul, muito obrigada pelo gentil e incentivador comentário.
Meu abraço
Lindo soneto, poema coerente de empatia, perfeito, aplausos! Bom dia cheio de inspirações.
Bom dia, poeta Ernane.
Obrigada pelo incentivo de teu comentário.
Meu abraço
Maravilhoso Edla, parabéns!
Que bom que agradou ao poeta.
Obrigada poeta José Fernando.
Meu abraço.
Lindo e comovente. Sensibilidade e ternura. Belíssimo.
Poeta Valdeci, muito grata pela sua apreciação.
Meu abraço
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