Minha vida,um celeiro cheio
Campo verdejante onde planto
dores,esperanças, devaneios.
Sai inverno,entra verão. Semeio.
Quando verei enfim,findar a dor?
Sem intenção, nela tu em mim plantaste.
Partir assim,de mim afastar -se
enfim,em mim ,mataste o Amor.
Então,no meu jardim só medram
amargor,saudade,solidão.
Nem sei mais qual razão tem o sol
nem a lua,pois não claream minha escuridão.
Que faço com o por do sol?
Com teus olhos,eu via o arrebol
Sofro de um mal singular
Teve um início mas fim não terá.
Essa dor punjente que teima
Não tem jeito,continua a queimar.
Maria Dorta 04-12-2020
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de dezembro de 2020 22:43
- Comentário do autor sobre o poema: Para continuar a treinar...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários3
Lindo, Maria Dorta. Tem um viés triste, mas o conteúdo poético é de uma elegância e tanta.
Abraços.
Grata Shimul,muito me honra dar- se ao trabalho de me ler.
Aproveita os campos verdejantes e continua semeando....
E aguardamos as boas vindas do verão...
Espero que não te tragas só folhas no chão...
Abraços .
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