Hoje eu acordei disposto
A lavar o ruge do rosto
Hoje eu abri a porta
Dessa sela fria e morta
Hoje chorei em cristais
As dores ancestrais
Pra que a luz distorcesse
Da alma a escuridão
E apagasse da memória
Resquícios dessa prisão
Mas os meus fantasmas
Ainda rondam o portão
Ainda rondam o portão
Ainda rondam o portão
Ah! Os meus fantasmas
Hoje reguei o jardim
As flores murchas e o capim
Hoje acenei aos Deuses
As nuvens caíram do céu
Carregadas de alusões
Palavras e orações
Espalhadas sobre a mesa
Junto ao vinho e a incerteza
Que trás nos passos o pó
Da duvida e do medo
De só haver no homem
Paz e desespero
Paz e desespero
Paz e desespero
Ah! São só fantasmas
- Autor: Sobreira Rangel ( Offline)
- Publicado: 18 de abril de 2020 09:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.