O trovão negro e a luz rútila celeste
Retratam tua magnitude, grande e incontida.
Grave ou branda, dás o reviver ao cipreste
Que moribundo te recebeu nova vida!
Acromática e dotada de grã beleza.
Ruidosa, carregas conforto ou temor.
Cinza e negro, ó cores de tua maior destreza,
Precedem arco-íris e fulgente verdor.
Ao que teimosa no-lo ocultas, o Horizonte,
Fitamos quão belas tuas brumas transitórias,
Plenas de raios, os azuis candeeiros volantes.
Entre a vida e a morte és a mais volúvel ponte.
Mal compreendida, antagonizas nas estórias,
Todavia, sem ti, queremos-te como antes.
- Autor: Luiz Otavio ( Offline)
- Publicado: 4 de dezembro de 2020 12:39
- Comentário do autor sobre o poema: 31 de Março de 2.016
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 26
Comentários2
Belo soneto ,
Parabéns !
Abraço
Belo soneto ,
Parabéns !
Abraço
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