O adivinho de murmúrios,
na ação mecânica das causas em dedos ;
em ruídos aflitos, nos estalos dos medos.
Aos nevoeiros em devaneios...;
o recato das multiformas.
Os Húmus ferais das palavras apodrecidas pelas razões das normas,
no término da espera,...reitera,o temerato da lama em sombra.
Assoma aos quebrantos;mistérios e desígnios de um carmático.
Enfático e derradeiro.
De longe...,seu pior hospedeiro.
A fornalha dos sonhos,
assa em segredo,clandestinos monstros risonhos.
Na fatalidade dessa doma,a côncava da treva;
em um moinho ,no deleite de sua seva.
A neurona,
com novo e umbilical a embrionar,
seu fúgido bem-estar.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 28 de novembro de 2020 00:04
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 32
Comentários2
Você arrasa!
Obrigada pela partilha!
olá Lucita.Todos nós!
Embora nossos sonhos sejam condicionados, nunca paramos de sonhar. Isso é o mais importante... Magnífico, como sempre!
Olá Ema,ESSE É O PONTO!. Você tocara bem no centro da questão.Ou,queríamos e não sabíamos,ou ,não queríamos e, por cauda de um todo,também queremos para nos sentirmos iguais.Não diferentes.
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