JUCKLIN CELESTINO FILHO

DELÍRIOS DE GRANDEZA

"Eu sei onde as baratas ramificam",

Porque sou como o espinho,

Que para ser bom,

Já nasce com a ponta.

Conheço da ciência 

Todos os meandros:

Observar, testestificar,comprovar.

E tudo, porque Deus assim o  concebeu,

Sendo o princípio de todas as coisas 

Que neste mundo foram criadas. 

 

Sou o deus do meu próprio convencimento,

Porque ninguém me convence do que eu não queira ser convencido.

E ninguém incute na  minha mente

Ideias pré-estabelecidas.

Sei de todas as verdades, crenças e postulados ,

Pois trago em mim retratados

Experiências e ensinamentos 

De vidas passadas.

Nao precisa, pois, que alguém  me prove algo.

A verdade que sei, e que acredito,

É  que alguém não  cria nada. 

Apenas copia o que outro fizera.

 

Tal pensamento grandioso,

Atribuído  à determinada pessoa,

Não é, decerto, dessa pessoa,

O crédito  que se apregoa!

Tudo por mais estupendo que seja,

Não enseja

Para sempre glória,

Pois tudo na vida morre na poeira do esquecimento!

 

Desconfio de tudo, ou quase tudo,

Por não aceitar receita pronta!

Analisar a bula é  preciso, para aplicar a dosagem certa à cura da moléstia,

Pois não careço padecer por omissão ou deisleixo!...

 

Não dou crédito a certos gênios 

Que não sabem utilizar a genialidade 

Para a prática da bondade!

Gênio é  aquele que só edifica para o bem!

Que sua obra perpetua para ajudar a humanidade!

 

 

 

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Novembro de 2020 00:44
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 17


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