Não vou pra lua olhar, nunca, jamais.
Não sinto mais prazer nessa atitude,
Que seja a lua terna pros casais
No emblemático ardor da juventude.
Não vibro ao sol poente co' os demais
Que veem seu esplendor em
beatitude,
Tampouco o sol nascente atrai-me mais
Do que a noturnal negra amplitude.
Tudo o que vejo sempre existirá,
Tudo é cíclico e sempre assim será.
Eu, efêmero, vejo por instantes
O que são tidos como fascinantes,
Não mais me prendo pelos meus sentidos
Que, pelo enfado, estão entorpecidos.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de novembro de 2020 03:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
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