Estou em campo de guerra
Comigo trago a minha motosserra
Não sei o que amanhã, me espera
Se chego a terra sã e salvo
Do outro lado do rio
Sou vítima de um ataque furtivo
Lanço tinta acrílica no seu sentido
Então é mostrada a identidade do indivíduo
Sou a estrela
E todos querem vê-la
Levo isso muito à letra
Amanhã já ninguém se lembra
Quando for cortada a última árvore
Pescado o último peixe
Poluído o último rio
É que os homens perceberão que não podem comer dinheiro
- Autor: JOHNNY11 ( Offline)
- Publicado: 14 de novembro de 2020 11:41
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 17
Comentários1
Pois é, poeta, a ganância do ser chamado humano não poupa nem a si e aos seus, visto que fica cego por adquirir e não vê que está tirando de si mesmo o que deveria ajudar a preservar. E isso se aplica também aos relacionamentos pessoais, onde não há troca e divisão, somente a satisfação do ego.
Seu texto é uma boa reflexão.
Bom domingo de eleição.
Abraço
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