Atrás daquele horizonte,
marcado pelo vermelho rosado
do fim de mais um dia,
encontrei o destino,
pelo qual a muito ansiava.
Encontrei uma paz interior,
senti minh’alma vazia,
sem ódio ou rancor,
sem medo ou pavor,
nada, nada mais me preocupava.
Sim!
Atrás daquele horizonte,
Lá no fundo da paisagem,
Lá longe, depois dos montes,
procurei e achei a passagem.
Um vale iluminado,
cortado por um pequeno regato,
que de tão límpido,
tão brilhante,
chegava a ser singular,
singelo, não secular...
A sua intensidade
marcou-me tão profundamente,
que cada segundo
perdeu-se na eternidade
daquele acalento peculiar...
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de novembro de 2020 02:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Marlon Corso
Comentários1
"Poderia apanhar todo o pensamento da vida e enforcá-lo na ponta de uma clave de Fá!"...
esse verso é de Vinicius de Moraes e está no poema, Elegia quase uma ode...
De alguma forma os seus versos
" Atrás daquele horizonte,
Lá no fundo da paisagem,
Lá longe, depois dos montes,"
Me lembraram da Elegia...
Fortes e suaves...
Olá Chico Lino. Li e comentei o seu poema "Elegia quase uma ode". Praticamente uma crônica poética. Creio que o lirismo e a sutileza sejam similares, mas a sua Ode é mais intensa que este poema. Obrigado pelo comentário. Um abraço.
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