Sai daqui espírito imundo.
Zombeteiro, vagabundo.
Mamador desocupado.
Cancroverme desgraçado.
Miliciano ordinário.
Ou militar doutrinado.
É tudo da mesma corja.
São todos o mesmo gado.
Racista fascista misógino.
Que vive a matar mulher.
Covarde encapuzado.
Pregador da falsa fé.
Pusilânime mentiroso.
Entreguista asqueroso.
Catinga do cu do cão.
Arrogante de “Bragança”.
Parasita de herança.
Além de canalha, ladrão.
Tua hora vai chegar.
Tuas contas vais pagar.
Tu que vives a gargalhar.
No abismo mais profundo.
E eu quero de longe escutar.
Teu choro e gemido ecoar.
No além, lá no outro mundo.
E o inferno semear.
Com tantos mil choros assim.
E com o pranto recordar.
Do mal que viveste a praticar.
Sem ter a quem mais apelar.
Tarde demais será o fim.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 12 de novembro de 2020 08:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
Quem viver, verá! Viva, vi ; um
forte e irado poema bonito, feito só com palavras feias. Muito bom.
Viveremos e veremos. Obrigado Cecília.
De arrepiar! Com bravura e ousadia,vibras tua indignação.
Grato Maria Dorta.
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